sábado, 28 de fevereiro de 2009

O "ano do boi" preocupa os cristãos chineses

No calendário chinês, 2009 é o “ano do boi”. Para eles, o boi é sinônimo de disciplina, autoridade e deveres. Cristãos de todo o mundo demonstram a preocupação de que o governo chinês poderá utilizar essa crença como justificativa para aumentar a repressão aos dissidentes do sistema.De acordo com um grupo que trata sobre a liberdade religiosa, no ano de 2008, a perseguição às igrejas não registradas na China aumentou 418%. O total de perseguidos em Pequim de quem se tem relato é de 539 pessoas, de janeiro a dezembro de 2008, 418% a mais do que em 2007.
De modo geral, na China 2.027 pessoas foram perseguidas por causa de sua fé cristã. “A perseguição mais severa em 2008 está relacionada com os Jogos Olímpicos”, afirma a reportagem. “Não é difícil compreender, pois quando o governo realiza grandes projetos sociais, implementa-se uma séria repressão para manter a aparência de estabilidade ao espalhar o medo entre a população.” Perseguição, como definiu a reportagem, inclui ameaças, multas excessivas, propriedades confiscadas, interrogatórios, prisões e abusos.
A China é um país oficialmente católico, e seus cidadãos não podem cultuar, ao menos que seja em uma igreja registrada e supervisionada pelo governo. Dezenas de milhares de cristãos (número estimado em mais de 100 milhões) se recusam a cultuar em igrejas controladas pelo governo.
Esses cristãos “clandestinos” ou “não registrados” cultuam secretamente em suas casas, correndo o risco de serem presos, multados, ou aprisionados pelos oficiais do escritório de segurança pública. Os membros de igrejas não registradas argumentam que o governo não deveria ser o líder da igreja, e restringir o lugar em que devem cultuar é infringir a liberdade religiosa.
Recentemente, as organizações reconhecidas pelo governo demonstraram o desejo de ajudar as igrejas não registradas da China, providenciando Bíblias para os membros. Na China, somente as igrejas registradas podem vender Bíblias.
A venda e distribuição das Escrituras é extremamente controlada, para que não sejam importadas ou vendidas em livrarias comuns. Como resultado, é difícil para as igrejas não registradas terem um exemplar da Bíblia. No ano passado, organizações se reuniram com os líderes de igrejas para propor um trabalho conjunto para criar a Igreja protestante chinesa e auxiliar os pastores com os problemas teológicos que a igreja enfrenta. Segundo o governo americano e a Portas Abertas Internacional, apesar de a China estar longe de ser um país respeitável no que diz respeito à liberdade religiosa, já fez grandes progressos. O país caiu duas posições na Classificação de países por perseguição de 2009 da Portas Abertas Internacional.
Uma reportagem feita pela China Aid mostra que a China ainda tem sérios problemas de liberdade religiosa, talvez muito bem mascarados pelo governo. Durante as Olimpíadas, o governo fez uso de métodos sutis para perseguir os cristãos, como prender somente líderes de igrejas não registradas importantes, e não grupos de cristãos como nos anos anteriores. O número de pessoas condenadas também aumentou.
Os números demonstram um total de 119%, de 16 para 35 pessoas. O número de maltratados subiu de 35 para 60 pessoas. Afirma-se que essa é só a ponta do iceberg e, na verdade, a perseguição aumentou muito mais. As informações se referem a maior parte das províncias e envolvem diversos tipos de perseguição. “É o suficiente para mostrar a situação geral e o grau de perseguição às igrejas não registradas.”
Fonte: Portas Abertas

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O Evangelho segundo Barack Obama

Embora vitória de Obama seja vista como o triunfo da irreligião "ao estilo europeu", ela só foi possível por causa do eleitorado evangélico. A observação de que os EUA são o único país rico do mundo em que a religião ainda exerce papel central já virou clichê e, como é o caso de quase todos os clichês, contém muita verdade.
Mas o papel e o impacto da fé no cenário americano são, também, muito mais complexos do que frequentemente aparentam ser à primeira vista especialmente à primeira vista de estrangeiros vindos de sociedades em grande medida pós-cristãs da Europa Ocidental ou das sociedades pós-budistas e pós-confucianas da Ásia oriental, sendo a Coréia do Sul e Mianmar as grandes exceções piedosas.
Comecemos pelo saber convencional: é inquestionável que qualquer pessoa interessada em ocupar cargos políticos de alto nível nos EUA hoje precisa afirmar-se como uma pessoa de fé.
Isso não quer dizer que o candidato precise ir tão longe quanto foi George W. Bush na campanha presidencial de 2000, ao dizer que a maior influência em sua vida foi Jesus Cristo (o 43º presidente insistiria, mais tarde, em que não tinha necessidade de consultar seu pai, o 41º presidente, porque podia consultar o Divino).
Pelo contrário, presidentes americanos tão diferentes quanto Richard Nixon, Ronald Reagan e Bill Clinton não deram grande destaque a sua fé e, embora fizessem todos os gestos corretos para assinalar a obediência à religião, dificilmente se poderia afirmar que a piedade fosse um traço essencial do caráter de qualquer um dos três. Mas nunca houve nenhuma dúvida de que demonstrassem respeito, ao menos da boca para fora, à ideia de devoção religiosa.
Barack Obama enfrenta uma situação mais complexa.Ele assumiu a Presidência depois de oito anos de um governo Bush possibilitado pelos votos de protestantes evangélicos e católicos socialmente conservadores, incluindo, na eleição de 2000, um número considerável de eleitores de origem latina nascidos nos Estados Unidos.
Durante algum tempo, até as obsessões xenófobas da linha dura do Partido Republicano terem desagradado tanto aos eleitores imigrantes que acabaram prejudicando até mesmo Bush, cujas posições sobre a imigração na realidade são surpreendentemente esclarecidas, comentava-se entre os altos assessores de Bush que o partido poderia garantir seu futuro ao assegurar a fidelidade dos imigrantes latinos.
Isso seria conseguido enfatizando os pontos em comum identificados em eleições ,sobretudo a oposição ao casamento gay, o respaldo ao apoio dado pelo governo às fundações religiosas, apesar dos impedimentos constitucionais, e, enfim, a ênfase nos valores familiares tradicionais.Recriação.
Entretanto a adesão suicida do Partido Republicano a uma plataforma anti-imigração extrema não levou os democratas a perder de vista a necessidade de tentar atrair os eleitores religiosos.De fato, nos últimos anos da administração Bush, vários nomes de destaque do Partido Democrata, entre eles, sobretudo, a muito influente ex-secretária de Estado do governo Clinton, Madeleine Albright- escreveram livros exortando o partido a reconhecer o papel fundamental exercido pela religião na vida americana e acabar com a reputação do partido de indiferença às preocupações dos eleitores religiosos.
De fato, esse apelo por um "compromisso histórico" com os crentes fez parte do projeto do Partido Democrata de se recriar -um acréscimo à compreensão pelos democratas de que, enquanto não conseguissem enfraquecer a acusação republicana de que eram fracos em questões de segurança nacional, jamais retornariam ao poder em Washington.É claro que havia questões importantes para os eleitores religiosos com as quais os democratas se negavam totalmente a conciliar -sobretudo o direito legal das mulheres ao aborto e os direitos dos gays (embora não necessariamente o casamento gay, algo ao qual o candidato Barack Obama fez questão de se opor).
Mas, excetuando algumas figuras periféricas da extrema esquerda do partido, houve pouca ou nenhuma divergência de opinião quanto à necessidade de trazer os eleitores religiosos de volta ao rebanho democrata, pois os estrategistas do partido compreendiam que, sem fazer pelo menos alguns dos eleitores se afastarem do Partido Republicano -assim como estrategistas republicanos, como o assessor de Bush Karl Rove, pretendiam atrair os eleitores imigrantes, os democratas jamais conseguiriam reconstruir uma coalizão governante.
É importante lembrar que as eleições nos EUA costumam ser decididas por margens relativamente estreitas.Num país tão igualmente dividido politicamente, a vitória por cinco pontos percentuais numa eleição presidencial é considerada decisiva, e uma vitória por dez pontos é vista como avassaladora.
É por isso que eleitorados que, demograficamente falando, são relativamente pequenos exercem influência tão desproporcional, quer se trate de um grupo étnico, como os judeus americanos, ou dos eleitores obcecados por uma questão única, como os defensores dos "direitos às armas".Não se trata de modo nenhum de conspiração, não importa o que possam imaginar alguns paranóicos em lugar disso, essa situação reflete a realidade política americana, na qual mudanças relativamente pequenas nos padrões de voto em um dado Estado podem alterar todo o rumo de uma eleição.E os eleitores evangélicos não são um contingente pequeno: são contabilizados em dezenas de milhões.
Eleitores distantes. O que os democratas acabaram por entender durante os longos anos dos dois mandatos de Bush foi que, sem esses eleitores comparecendo em números avassaladores para votar nos republicanos, os democratas provavelmente venceriam.
O corolário, é claro, era que o distanciamento desses eleitores em relação ao Partido Democrata foi o que abriu a porta a Bush em primeiro lugar.
O que surpreende é quanto tempo foi preciso para os democratas se darem conta dessa verdade. Afinal, se, nos países da Europa ocidental, a exclusão da fé das campanhas eleitorais se tornou praticamente uma lei inabalável da política, nos EUA há no mínimo um imperativo igualmente forte para fazer o contrário.
Como candidato, Obama estava bem posicionado para capitalizar sobre essa nova ortodoxia democrata (nos dois sentidos do termo). Igrejas e políticaAs igrejas sempre estiveram no centro da política afro-americana.
De fato, existem poucos políticos afro-americanos importantes nos EUA, hoje, que não saíram eles próprios das igrejas (como pastores ou diáconos) ou ascenderam graças ao apoio dedicado de líderes religiosos em suas comunidades.
Como sempre se queixam os americanos de direita -e com razão-, apesar de ser ilegal líderes religiosos endossarem políticos no púlpito e ainda conservarem o status de isenção de impostos de suas igrejas, essas leis nunca foram aplicadas às igrejas afro-americanas.
Qual é a natureza da fé pessoal de Obama, sua profundidade e até que ponto é central para ele são questões que permanecem um enigma para quem não o conhece pessoalmente.Mas não há dúvida sobre os vínculos profundos que ele tem com sua igreja.
Embora a lealdade pessoal tenha inegavelmente exercido um papel, foram esses vínculos uma razão importante pela qual Obama, o candidato, relutou tanto em cortar seus laços com seu pastor radical, o reverendo Jeremiah Wright.
É também isso o que ajuda a explicar por que, desagradando os elementos mais de esquerda de sua base política, o presidente eleito Obama achou tão fácil convidar um evangélico (branco) popular, o reverendo Rick Warren, homem que já afirmou que acredita no criacionismo e que vem se opondo inflexivelmente ao casamento gay e, na visão de muitos, aos direitos dos gays de modo mais geral- para fazer a evocação (religiosa) em sua posse, em 20/1.
A decisão levou muitos a acreditarem que o papel da religião na política americana poderá ser tão forte sob o governo de Obama quanto foi no de Bush. Mas não é assim que os evangélicos de direita enxergam a situação.
Pelo contrário, nesses círculos a vitória de Obama está sendo vista como vitória da irreligião "ao estilo europeu".Como disse o teólogo evangélico de linha dura J.D. Moreland no programa de rádio de Hugh Hewitt (após o programa de Rush Limbaugh, um dos programas de entrevistas de direita na rádio mais ouvidos no país), após a vitória de Obama, "os evangélicos recuaram, foram expulsos, e a cultura está se deslocando rapidamente em direção à Europa.
Está cada vez mais secularizada".Em um dado momento, Hewitt adota tom ainda mais apocalíptico. Os evangélicos, diz, "foram absolutamente destruídos nas urnas e estão sentados ali, se perguntando o que aconteceu, "onde foi que erramos, por que este governo é tão de extrema esquerda?'".
Assim, ao mesmo tempo em que o papel da fé no início da administração Obama pode parecer, visto de fora, uma continuação do monopólio que a religião vem desfrutando na vida política americana, os conservadores religiosos militantes temem o exato oposto -que estejam perdendo o controle.
E a cooptação por Obama de figuras como Warren apenas intensifica sua perplexidade e exacerba sua desorganização política.
Assim, não surpreende que os vários elementos constituintes da coalizão que elegeu Bush duas vezes -conservadores religiosos, neoconservadores e conservadores empresariais- estejam culpando uns aos outros pela derrota.
Isso não significa que a religiosidade americana esteja se desfazendo da maneira como imaginam os católicos de direita e a liderança evangélica.Mudança para o centroUma explicação mais provável é que o centro de gravidade política entre os eleitores religiosos esteja se deslocando para o centro.
Afinal, mesmo a hierarquia atual da Igreja Católica americana, socialmente bastante conservadora, enfatiza a justiça social pelo menos tanto quanto enfatiza a oposição ao aborto e aposta em seu futuro demográfico. Imigrantes do México e da América Central, que são o futuro demográfico do mundo católico praticante nos EUA.
E, mesmo entre os evangélicos, há uma divisão de gerações: os evangélicos mais jovens são quase tão atraídos pela candidatura Obama quanto os jovens seculares.
Em outras palavras, não há razões para supor que as duas perguntas que visitantes europeus vêm fazendo desde o século 19 "por que os americanos são tão religiosos e por que o socialismo nunca deitou raízes entre eles?" vão se tornar ultrapassadas no futuro próximo.
Ou, para dizer a mesma coisa com mais cautela, a questão da religião dificilmente irá se tornar irrelevante.Em vista da implosão do capitalismo caubói dos últimos 25 anos e do opróbrio universal hoje dedicado a Wall Street, o socialismo americano hoje tem uma chance muito melhor de finalmente emergir do que tem a religião americana de ser relegada às margens culturais e políticas ,não importa o que a direita possa temer ou o que os frustrados cosmopolitas americanos possam esperar.


Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O outro lado do crescimento das igrejas

Historiador Phillip Jenkins afirma que precisamos de uma teologia de extinção de igrejas. Em nossos dias, temos testemunhado um extraordinário fenômeno: a vertiginosa queda da igreja em lugares nos quais existe há 2000 anos. A situação das comunidades cristãs no Iraque nos mostra que a expansão da igreja não é tão constante assim.
Em seu livro lançado em 2002, The Next Christendon: the comming of global Christianity, o historiador Phillip Jenkins mostrou ao mundo onde o Cristianismo havia chegado. Em seu mais recente livro - The Lost History of Christianity: The Thousand-Year Golden Age of the Church in the Middle East, Africa, and Asia – Jenkins olha para o lugar de onde essa fé veio. Professor de humanidades na Universidade Penn State, Jenkins inicialmente afirma que a fé cristã não está limitada a nenhuma cultura. “Quanto mais você olha para a história, mais você se dá conta de que o cristianismo não é uma religião [apenas] européia”, afirma ele. “É européia, mas também é asiática, africana e tem uma longa história de desenvolvimento nas mais diversas sociedades”.
Além disso, Jenkins mostra como e porque igrejas inteiras têm morrido em determinadas regiões. O gerente especial de projetos da Christianity Today, Stan Guthrie, conversou com Jenkins.

O que causa a morte de igrejas?

Não conheço nenhum caso de igreja que morreu por causa de indiferença. A igreja morre por causa de perseguição. Ela morre por força armada, geralmente vinculada ao interesse de outra religião ou de uma ideologia anti-religião. Isso, algumas vezes, acaba com toda uma etnia que vive o cristianismo. Portanto, a igreja morre pela força. Ela é morta!

Mas o que dizer do antigo ditado “o sangue dos mártires é a semente da igreja”?

Isso foi dito por Tertuliano, que veio da igreja do Norte da África, igreja que foi dissipada. Se você procurasse a igreja mais saudável nos anos 400 e 500, olharia para o que chamamos de Tunísia e Algéria; o norte da África. Foi a terra de Agostinho. Depois, os árabes, os muçulmanos, chegaram. Eles conquistaram Cartago em 698 A.D e 100 anos depois – eu não diria que não há cristãos lá, mas o número é bem pequeno - Aquela igreja morreu.

Por que a perseguição ora fortalece uma igreja, ora a destrói?

A diferença está até que ponto uma igreja se estabelece em um grupo de pessoas e não se torna a igreja de apenas um segmento, de uma classe ou grupo étnico. No norte da África, é basicamente uma religião de romanos e pessoas de língua latina, em oposição à igreja dos camponeses, com a qual os romanos não têm muita comunhão. Quando os romanos se vão, a fé cristã vai com eles.
O cristianismo se estabeleceu desde sempre como a religião do povo, religião do dia a dia dos egípcios, à medida que as coisas eram traduzidas para o copta. Como resultado, depois de quase 1400 anos de império muçulmano, ainda há uma impactante igreja copta que representa [talvez] 10% dos egípcios – que eu considero o exemplo de sobrevivência mais brilhante na história do cristianismo.

Como histórias como essa podem se aplicar no Iraque, onde pessoas sofrem debaixo do domínio islâmico?

O Iraque é um exemplo clássico de uma igreja que morre com o passar do tempo. A igreja lá deixará de existir provavelmente antes de eu morrer. Nos últimos 50 anos, ela passou de 5% para 0.5% da população. Não dá pra continuar morrendo como naquele lugar para todo sempre. Em algum momento, faltarão apenas um ou dois para serem mortos. Você acha que eu acredito que literalmente não haverá mais cristãos no Iraque? Não! Todavia, eu acredito que as comunidades serão todas eliminadas, enquanto entidades. Há comunidades ímpares, especialmente na planície de Nínive, mas elas são pequenas e estão à espera de vistos. Portanto, para falar porque as igrejas estão morrendo no Iraque, eu volto a afirmar que o problema é a perseguição, o crescimento das ideologias radicais islâmicas que pregam a intolerância às minorias. Além disso, contam muito as leis do estado – ou a falta delas. Se você tirasse o estado, que de alguma forma controla tudo, os grupos de minorias já teriam sido extintos há muito.

Você escreveu sobre o efeito catraca. O que você quer dizer com isso?

É uma das coisas mais assustadoras. Perseguição não existe constantemente por mais de 500, 1000 anos. As minorias costumam viver bem por 50 anos e, então, uma perseguição vem e acaba com tudo. A catraca segura o movimento. Pode girar em uma direção, mas não voltará no sentido oposto. Esse tipo de perseguição esporádica ao longo dos séculos é o que pode realmente destruir a fé.

De que forma a igreja pode responder a essa perseguição, fazer crescer sua comunidade e fortalecer sua fé?

Depende muito do tipo de desafio que está sendo enfrentado. Se você está diante de uma perseguição armada, então você está em um modo de sobrevivência. Enquanto escrevia esse livro, me dei conta de algo: a forma pela qual você mede o sucesso de uma igreja. Sou tentado a medir em termos de números, se são 5% da população, 40% ou outro percentual. Porém, creio que um menonita ou batista levantará o argumento de que o sucesso não se mede pela quantidade, mas pela qualidade do testemunho; o NT não garante sucesso mundial ou crescimento de mega igrejas. Na verdade, inclui perseguição como parte do pacote. Portanto, talvez essa seja uma realidade com a qual devamos lidar.

Você diz que nós estamos perdendo uma teologia de extinção das igrejas. Por que precisamos delas?

Às vezes pergunto a um público quantos deles já leram livros sobre plantação ou crescimento de igrejas. Muitos levantam suas mãos. Então pergunto quantos leram algum livro sobre morte e extinção da igreja, ninguém levanta a mão. Contudo, na história o fenômeno de extinção de igrejas é bem comum. A fé cristã migra de uma região para outra, mas também acontece de um lugar - no qual o cristianismo foi sólido – perder sua força cristã. Esse fato quebra uma série de ideais que temos sobre crescimento de igreja. Nós temos uma teologia de missões, não uma teologia de retração. Logo, como explicamos esses episódios? Dizemos que a igreja está fazendo algo terrível? Consideramos tudo isso como parte natural do desenvolvimento da igreja? Entendemos que se os muçulmanos eliminarem os cristãos do Iraque será um sinal de que a vontade de Deus é essa? Como os cristãos lidam com situações como a destruição da igreja no Iraque não tem sido um assunto em pauta. Não damos atenção a isso porque nada sabemos a respeito desse assunto.

Será nossa ignorância fruto de nossa situação histórica e, talvez, de um voluntário desvio de olhar da carnificina que acontece?

Em parte digo que sim. Mas eu não quero criticar os americanos que estão bastante conscientes do que está acontecendo, por exemplo. Eles têm tentado aliviar esse sofrimento e intervir politicamente. Contudo, acredito que as igrejas continuam a desaparecer. No Oriente Médio, a situação tem sido catastrófica desde 1915 em termos de destruição e aniquilação da igreja. De fato, não conheço quem esteja pesquisando sobre isso, ou fazendo teologia sobre esses aspectos.

Como você relaciona essa necessidade com o patente crescimento da igreja ao redor do mundo?

Creio que coincidência não é uma palavra que deva ser usada por ninguém que tenha noção do que é a providência divina, mas o ano de 1915 marca o começo do fim do cristianismo no Oriente Médio e o início do crescimento massivo do cristianismo na África. É como se uma porta fosse fechada e a outra fosse aberta. Não vou afirmar que Deus abriu um olho e fechou o outro, mas quando o cristianismo sofre em uma área, incríveis oportunidades surgem em outras regiões. Minha preocupação é que escrevamos a história do cristianismo tão somente com a seguinte idéia: “Vamos observar o crescimento e as novas oportunidades”. Nós não temos visto as portas que têm sido fechadas – o que daria um bom título de um livro.

Fonte: Cristianismo Hoje

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Filmes pornôs para cristãos.

Existe um site americano que propõe diretrizes para a produção de filmes pornô engajados de ética e valores cristãos. Duvida? Mas é verdade.
A igreja de Cristo aceitou o subterfúgio de alguns dos seus “mestres”, de que para ter uma mensagem de vanguarda para o homem do século 21 e continuar sendo ouvida, teria que reciclar alguns dos seus pontos de vista e abandonar outros.
Tudo isso a fim de se manter interessante ao homem moderno, alvo de constante movimento. Pensando desta forma a igreja aceitou mudar seu louvor, sua maneira de vestir, seu lazer, sua relação com o dinheiro, sua missiologia e até o sentido de sua existência.
Naturalmente seguindo essa linha de raciocínio a igreja fundada por Cristo se prepara agora para mudar seu comportamento íntimo em relação à sexualidade – o que é gravíssimo.
Uma onda suja vinda diretamente do inferno está se levantando contra a igreja de Cristo no mundo todo e traz na sua crista uma “nova revelação” sobre a sexualidade dos filhos de Deus.
Para se ter uma idéia dessa depravação, temos em nossas mãos a monografia de um Reverendo defendendo a homossexualidade como prática natural da vida. E agora mais essa – a pornografia cristã!
No site www.alittleleaven.com encontramos um texto que incentiva os casais cristãos a utilizarem o subterfúgio dos filmes pornográficos nas relações maritais.
O “Cristianismo pornô” traz a realidade da igreja de Cristo diversas práticas sexuais tidas como sodomitas, tais como: sadomasoquismo, fisting, nudismo... só para citar alguns, como sendo um “presente” de Deus para nossas vidas. Através de uma linguagem extremamente limpa sem palavras imorais, sem os exageros tão comuns neste tipo de abordagem, misturada constantemente a versículos bíblicos este novo engodo do inferno.
Propõe-se a ser uma resposta “positiva” de Deus a crentes que se sentem tremendamente afligidos por questões sexuais, e a seduzir outros tantos a experimentar “bênçãos” até então desconhecidas da maioria dos cristãos. Como diz o ditado, “onde passa um boi, passa uma boiada”.
Os cristãos liberais que pregavam a adaptação das escrituras aos tempos modernos desejavam mudar apenas uma coisa aqui outra a li e parar por ai – mas quando a degeneração é iniciada, ela não tem mais fim - prova disso são estes pseudopensadores cristãos.
Eles não entendem que toda proposta de releitura da bíblia não pode vir de Deus porque a palavra de Deus é, e sempre será pós-moderna porque vem do alto. Agora, contra a vontade destes mesmos revisionistas bíblicos, usando os mesmos argumentos que eles usaram para forçar mudanças radicais na igreja, estes novos agentes de mudanças estão impondo o homossexualismo e agora a pornografia.
O horizonte é longo e o que os nossos “guias-de-cegos” começaram não tem fim. Agora estes homens de “visão” se preparem para receber o fruto de sua visão, ou porque não dizer, cegueira, e receberem em si mesmo as mesmas palavras que outrora eles usaram para calar os irmãos que ousaram lhes resistir: Fariseu, hipócrita, ultrapassado. Precisamos voltar a seguir a Cristo e parar de seguir uns aos outros. Que Deus livre a nós e os nossos filhos do que está por vir. Deus nos abençoe.
Fonte:Roberto Aguiar (blog Discernimento Cristão), que criticou este texto a partir da fonte: www.alittleleaven.com

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cerca de 500 mil pessoas estão copiando à mão 29 exemplares da Bíblia

A iniciativa é para comemorar os 60 anos da SBB, mas o objetivo é despertar a atenção de quem não é leitor da Bíblia. Com a ajuda de voluntários de todo o País - ao todo, são 500 mil copistas, serão feitas " 29 cópias artesanais do Livro Sagrado. Depois, serão doadas a bibliotecas públicas estaduais e ficarão em exposição permanente.
O resultado final será curioso: um livrão com diversas caligrafias recontando as Escrituras Sagradas.
A senhora gostaria de escrever a Bíblia?" A aposentada carioca Esther Marques Monteiro, 83 anos, comprava um presente para uma amiga quando foi surpreendida pela inusitada proposta.
O convite foi feito por um funcionário do Centro Cultural da Bíblia, no Rio de Janeiro, onde está instalado um scriptorium da Bíblia Manuscrita, projeto da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Esther topou e acabou sendo "presenteada", como faz questão de ressaltar, com a responsabilidade de escrever um livro inteiro do Antigo Testamento, o Primeiro Reis. Isso porque sua letra foi considerada muito bonita.
Entre uma atividade e outra, Esther, que também é bibliotecária voluntária da Igreja Evangélica Fluminense, conseguiu copiar toda a obra em cerca de um mês. E sem muitos erros. "Tinha que ficar calculando o que caberia em cada linha, porque não é permitido separar as sílabas das palavras na troca de linhas. Fica feio", conta. "Me senti privilegiada, porque compreendi o que estava escrito de outra forma, mesmo já tendo lido a Bíblia mais de uma vez", acrescenta.
Mas por que alguém reescreveria o Livro Sagrado artesanalmente? Cada pessoa transcreve, em média, dois versículos. Para evitar repetições ou omissões, a transcrição dos copistas é sempre acompanhada por um orientador. Errinhos de escrita são resolvidos com o bom e velho corretivo. Bem artesanal mesmo. E o papel e a caneta são especiais e padronizados.
Dez Estados, entre eles Rio Grande do Sul e Alagoas, já finalizaram seus livros. A maioria, como Rio e São Paulo, ainda aceita a colaboração de interessados. Qualquer pessoa pode participar. Não precisa ter letra bonita - apenas legível. Mas não é permitido escolher o trecho que quer escrever.
A fim de facilitar o trabalho, em cada Estado a entidade distribui os livros da Bíblia entre instituições parceiras, normalmente igrejas. O voluntário segue o versículo no qual seu antecessor parou. "Tenho testemunhos de pessoas que não conseguiram copiar, porque os versículos tocavam em pontos muito sensíveis da vida delas.
Eu também fiquei muito emocionada, meu coração acelerou", diz a economista cuiabana Daniela Matteucci, 34 anos. Frequentadora da igreja Assembleia de Deus há 11 anos, ela incentivou a família toda a contribuir.
Na casa do músico baiano Élder Bugha, 23 anos, foi diferente. Filho de pais católicos, ele foi o único da família a transcrever três versículos do livro Primeiro Reis: "Mas eles me apoiaram, até porque é uma bênção colaborar em um manuscrito que vai ficar para as próximas gerações."
De fato, há uma preocupação em fazer algo histórico. "Ao promovermos a participação das pessoas, mostramos como a Bíblia foi preservada ao longo de muitos anos, antes da invenção da imprensa. Esse esforço de preservação mostra como é grande o valor das Escrituras", explica o pastor luterano Rudi Zimmer, diretor-executivo da SBB.
Além de reescrever um trecho das Escrituras Sagradas, os voluntários são convidados a fazer uma doação em dinheiro e essa arrecadação vai bancar o projeto da Bíblia protestante em braile. O valor sugerido é de R$ 1 por versículo copiado, mas muita gente dá mais.
A versão do Livro Sagrado para cegos tem 38 volumes, e a católica, 45. Cada um deles custa em média R$ 40.Uma das fontes de renda da Sociedade Bíblica do Brasil é o parque gráfico, um dos maiores do mundo na produção de Bíblias - que rende aproximadamente R$ 70 milhões por ano.
Ali são impressos, anualmente, cerca de oito milhões de exemplares do Livro Sagrado, parte deles exportada para 102 países. Fundada em 1948, a SBB não tem fins lucrativos: reinveste seu faturamento na própria gráfica e também em projetos sociais. A entidade é administrada por cristãos, muitos deles líderes de igrejas protestantes e evangélicas com MBAs no currículo.
As Bíblias manuscritas ficarão prontas até o fim do ano. Uma vez encadernadas, estarão à disposição de quem quiser ler nas bibliotecas. Espera-se que desperte a atenção justamente por estar na contramão da sociedade moderna, adepta da tecnologia. "Muitas vezes, as pessoas só querem um abraço, a simplicidade. Também precisamos nos preocupar com a condição espiritual delas", afirma Walter Eidam, secretário regional da SBB no Sul do Brasil. Segundo ele, a Bíblia artesanal representa, também, a proposta de um mundo em que o esforço coletivo se sobreponha aos interesses individuais.
O sucesso das escrituras sagradasLivro mais lido e traduzido do mundo, a Bíblia foi originalmente escrita em hebraico, aramaico (Antigo Testamento) e grego (Novo Testamento). Os manuscritos originais, no entanto, se perderam, e as melhores traduções se baseiam nas cópias mais antigas. Inventor da imprensa, o ourives alemão Johannes Gutenberg foi o primeiro a produzir a Bíblia em série. Dos 180 exemplares da Bíblia de Gutenberg (que ao todo possui 1.282 páginas), restam hoje apenas 48. Atualmente, as Bíblia têm em média 1.500 páginas.
Fonte: Revista Isto É

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O cavador de poços

Gostaria de compartilhar algo que talvez muita gente não saiba...Eu nunca quis ser um cantor evangélico!Por favor, perdoe-me a sinceridade, mas falo isso com muita tranquilidade e Deus conhece o meu coração.
Não que eu tenha me arrependido, muito pelo contrário, o Senhor me escolheu para, neste ministério, viver da Sua dependência, e tenho tido experiências maravilhosas.
Mas a verdade é que eu nunca me imaginei louvando em igrejas e nem mesmo viajando, fazendo isso por outros estados e países.
O que eu havia planejado era viver minha vida normal trabalhando em um bom emprego, como já trabalhava, e assim sustentar tranquilamente minha família e servir a Deus de uma maneira natural, normal e satisfatória.
Mas para contrastar, constantemente sou abordado nas programações por irmãos que, na sua maioria, me fazem a mesma pergunta: "Como posso ser um cantor(a) reconhecido no meio da música gospel?" Aí eu fico pensando, o que devo ensinar ou dizer se eu mesmo não busquei estas coisas? Tudo aconteceu de uma maneira espontânea e quando me vi já estava diante do povo de Deus louvando e adorando, e tendo que escolher e decidir entre a minha profissão de desenhista e o ministério."Eu não me preparei pra ser, mas Deus me escolheu". É o que respondo atenciosamente às pessoas.
Eu não me fiz, mas foi Ele que me forjou, no fogo, na prova, na luta diária da dependência do "maná" que vem do Senhor. Engraçado, até parece uma daquelas respostas decoradas e ensaiadas do "evangeliquês" que muitos gostam de falar, mas é a mais sincera verdade.
Ao atender o chamado de Deus para ser o que sou, eu não sabia que viveria tantas experiências diferentes.
Do mesmo modo que abençoaria através dos louvores, teria que receber do mesmo povo o sustento para sobreviver através de ofertas (não cachês) e dos CDs adquiridos pelos que, de bom grado, contribuiriam com o meu ministério.
Não como troca ou barganha, mas pelo mover dos corações que entenderiam, através do Espírito Santo, que minha vida é simplesmente um instrumento nas mãos de Deus.
Dependência, dependência e dependência. Dependência de crer na verdade da Palavra de Deus, dependência de orar e crer que Deus irá suprir, dependência do mover do Espírito nos corações.
O segredo é ser e não estar. É maravilhoso, mesmo na luta, sentir que você é porque Deus te chamou, e não porque você se falsificou.
Sou ciente de que não sou melhor do que ninguém e tenho os meus erros e falhas, mas de uma coisa eu tenho certeza, mesmo pecador: Deus me amou e me chamou.Já vi tanta gente "se sofrer" para ser o que gostaria de ser, e não aquilo que Deus gostaria que ela fosse, principalmente na área da música. Cantores(as) lutando para vender acima das 15.000 cópias determinadas pelo contrato da gravadora, porque senão perderia a vaga.
Pessoas que disputavam, na imposição e no grito, o espaço tão almejado pelo seu ego, isso para que a sua auto-afirmação fosse saciada.
Uma certa vez, em uma gravadora gospel, me foi imposto que eu gravasse um trabalho igual a um cantor que estava fazendo sucesso na época. Queriam que eu falasse, cantasse, tocasse, gesticulasse, ministrasse e fizesse tudo igual ao tal cantor, pois ele estava vendendo muito e a gravadora precisava de um artista igual para assim vender, vender e vender mais CDs.

Cheguei a ser arguido veementemente a respeito de quem eu era e no que eu cria, pois no cast da mesma havia tantos "crentes" que criam em tanta coisa... "Se crer nisso traz aceitação, então eu creio", diziam muitos. Respondi que eu era eu, e não me faria passar por ninguém e não creria em outra coisa só para agradar a quem quer que fosse.
Acho que continuo não querendo ser um cantor evangélico, mas sempre desejarei ser o que Deus quer que eu seja. Hoje nas mãos de Deus posso ser cantor, mas amanhã poderei ser um missionário, um pastor, uma ovelha ou até um "cavador de poços"... É, um cavador de poços.
Um peão sem importância ou status diante dos homens, mas que, através do seu trabalho e realização, torna-se o único capaz de matar a sede de tanta gente que vive no deserto sem vida.
Meu nome é Marcos Góes... Um cavador de poços.
Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas. Gênesis 26:19
Em Cristo,
Pr. Marcos Góes

SBB ultrapassa a marca de 5,6 milhões de Bíblias distribuídas em 2008

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), uma vez mais, colhe resultados gratificantes de seu empenho em proporcionar a todas as pessoas o acesso às Sagradas Escrituras. Em 2008, a entidade alcançou a marca inédita de 5.685.240 Bíblias distribuídas no Brasil.
A este recorde somam-se ainda 542.137 Novos Testamentos, 2.272.094 porções bíblicas e 190.698.000 de seleções bíblicas. “É uma dádiva saber que milhões de vidas estão sendo atingidas pela Palavra de Deus”, afirma Rudi Zimmer, diretor executivo da SBB. As Escrituras produzidas alcançam brasileiros de todo o país, especialmente a população em situação de risco social, beneficiada pelos programas sociais desenvolvidos pela organização.
Este recorde vem somar-se a outra importante conquista da SBB: em novembro último, a produção total da Gráfica da Bíblia atingiu e ultrapassou a marca de 80 milhões de exemplares de Bíblias e Novos Testamentos. Construída há 13 anos, com o apoio de Sociedades Bíblicas de outros países, a Gráfica tem permitido que a SBB cumpra sua missão, de transformar vidas com a Palavra de Deus.
Instalada no mesmo local onde funciona a Sede Nacional da entidade, em Barueri (SP), a Gráfica da Bíblia constitui o maior parque gráfico destinado à impressão e encadernação das Escrituras Sagradas do mundo. Sua atividade é fundamental para cumprimento da missão da SBB, de disseminar a leitura e o conhecimento dos princípios bíblicos, já que dispõe de equipamentos de última geração que garantem qualidade e custos baixos. Além do Brasil, as Bíblias desenvolvidas pela SBB têm abastecido a população de mais de 100 países, de todos os continentes.
A SBB
A Sociedade Bíblica do Brasil é uma organização sem fins lucrativos, de natureza religiosa, social e cultural. Sua finalidade é traduzir, produzir e distribuir a Bíblia, um bem de valor inestimável, que deve ser disponibilizado a todas as pessoas. Além disso, por seu caráter social, desenvolve programas com o objetivo de promover o desenvolvimento espiritual, ético e social da população brasileira. Fundada em 1948, construiu sua trajetória com base na missão de "difundir a Bíblia e a sua mensagem a todas as pessoas e a todos os grupos sociais, como instrumento de transformação espiritual, de fortalecimento de valores éticos e morais e de incentivo ao desenvolvimento cultural e social”.
A SBB faz parte das Sociedades Bíblicas Unidas, uma fraternidade mundial criada no início do século XIX com o objetivo de facilitar o processo de tradução, produção e distribuição das Escrituras Sagradas por meio de estratégias de cooperação mútua. As SBU congregam 145 Sociedades Bíblicas, atuantes em mais de 200 países e territórios. Essas entidades são orientadas pela missão de promover a maior distribuição possível de Bíblias, numa linguagem que as pessoas possam compreender e a um preço que possam pagar.


Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Veja publica matéria sobre música cristã no Brasil

Fernanda Brum, Aline Barros e Oficina G3, que fazem parte do cast da MK Music, estão na revista Veja desta semana - uma das publicações mais lidas e influentes no Brasil. A edição 2098, que chegou às bancas no sábado 31/01, trouxe matéria sobre a música religiosa no país.
Em seis páginas, os repórteres Marcelo Marthe e Sérgio Martins analisam o segmento católico e evangélico, a sua força e alguns de seus principais representantes. A MK é a única gravadora com três nomes em destaque.
“Enquanto a indústria fonográfica laica se encontra estagnada, esse mercado – tanto em sua vertente católica quanto na evangélica – desconhece a crise. E, aos poucos, demole o muro que o separa das paradas”, afirmam os jornalistas.
Marthe e Martins definem a cantora e pastora Fernanda Brum como “uma artista de opiniões fortes”, dão ênfase ao seu engajamento em causas como o antiaborto e ressaltam sua postura ministerial. "Não conto moedas, penso apenas nas almas que salvei", explicou Fernanda Brum.
A cantora e pastora Aline Barros é apontada pela Veja como o maior fenômeno da música evangélica. E credita ao seu ministério a quebra de algumas barreiras culturais. "Nós, evangélicos, somos pessoas normais que simplesmente decidiram viver para Jesus de forma linda. Para mim, isso é um privilégio", compartilhou Aline Barros.
“Um conselho para quem depara com os integrantes do Oficina G3: desconsidere as tatuagens, os cabelos compridos e o som pesado, que fazem com que o grupo angarie fãs até entre os adoradores do Metallica. Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclados) e Mauro Henrique (vocais) são bons meninos”, definiu a publicação, que também deu ênfase à qualidade musical da banda.
A revista dedicou também um parágrafo a shows e programações. E ressaltou o Louvorzão, que é organizado pelo Grupo MK de Comunicação: “No lado evangélico, não faltam eventos de grande porte. Festivais como o Louvorzão, realizado no Rio de Janeiro, chegam a reunir 150 000 jovens”.

Fonte: Elnet

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Antiga Bíblia em siríaco é encontrada no Chipre

Autoridades do norte de Chipre acreditam ter encontrado uma antiga versão da Bíblia escrita em siríaco, um dialeto da língua nativa de Jesus.
O manuscrito foi encontrado durante uma batida policial contra supostos contrabandistas de antiguidades.
A polícia turco-cipriota afirmou acreditar que o manuscrito possa ter dois mil anos de idade.
O objeto contém trechos da Bíblia escritos em letras douradas sobre velinos atados precariamente, segundo as fotos fornecidas à Reuters.
Uma página traz o desenho de uma árvore, e outra oito linhas de escrita em siríaco.Entretanto, especialistas estão divididos quanto à proveniência do manuscrito e sobre este ser autêntico, o que o tornaria inestimável, ou uma fraude.
Eles dizem que o uso de letras douradas no manuscrito torna provável que tenha menos de dois mil anos."Creio ser mais provável que tenha menos de mil anos", disse à Reuters Peter Williams, da Universidade de Cambridge e grande perito no assunto.
Autoridades turco-cipriotas se apossaram da relíquia na semana passada e nove indivíduos estão sob custódia, aguardando maiores investigações.
Mais pessoas ligadas ao achado estão sendo procuradas. As investigações ainda descobriram uma estátua de orações e um entalhe em madeira de Jesus que se acredita pertencer a uma igreja no norte, de domínio turco.
A polícia acusou os detidos por contrabando de antiguidades, escavação ilegal e posse de explosivos.
O siríaco é um dialeto do aramaico, a língua nativa de Jesus, outrora falado em boa parte do Oriente Médio e da Ásia Central.
Ele é usado por cristãos sírios e continua em uso na Igreja Ortodoxa Síria de Chipre, enquanto o aramaico ainda é utilizado em rituais religiosos de cristão maronitas no Chipre."Uma fonte muito provável do manuscrito pode ser a área de Tur-Abdin, na Turquia, onde ainda existe uma comunidade que fala o siríaco", disse à Reuters Charlotte Roueche, professora de Antigos Estudos Latinos e Bizantinos no King's College, de Londres.
Após uma análise mais aprofundada de fotos do manuscrito, JF Coakley, especialista em manuscritos da Universidade de Cambridge e membro do Wolfson College, insinuou que o livro pode ter sido escrito bem mais tarde."O texto em siríaco parece estar em linguagem siríaca oriental, com pontos nas vogais, e não se encontram manuscritos assim antes do século 15 aproximadamente.
""Baseado em uma única foto, algumas palavras pelo menos parecem estar em siríaco moderno, uma língua que não foi posta no papel até a metade do século 19", disse ele à Reuters.

Fonte: Reuters

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Forro da igreja universal de campinas desaba e pastor prende fotografo de jornal

Fotógrafo impedido de realizar trabalho recebeu apoio de associações de jornalistas, jornais e advogados.
O profissional só foi libertado após policiais, acionados pelo jornal, comunicarem os funcionários do templo que, se não houvesse a liberação imediata, invadiriam o prédio e prenderiam os responsáveis.
Entidades que representam jornalistas, jornais e advogados manifestaram hoje (5); repúdio à atitude de um pastor e de seguranças da Igreja Universal do Reino de Deus da Avenida João Jorge, no Centro de Campinas, que mantiveram o repórter-fotográfico Gustavo Magnusson, da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), em cárcere privado durante cerca de 30 minutos ontem (4).
O fotógrafo registrava a queda de blocos de gesso que revestem o teto do templo quando foi abordado por seguranças e pelo pastor Carlos, que o ameaçaram e pediram a entrega do material fotográfico como condição para sua libertação. O profissional só foi libertado após policiais, acionados pelo jornal, comunicarem os funcionários do templo que, se não houvesse a liberação imediata, invadiriam o prédio e prenderiam os responsáveis.
Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, a regional do sindicato em Campinas e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiaram a tentativa de intimidação.
A nota alerta o Judiciário e o Superior Tribunal de Justiça sobre ações que se multiplicam a fim de inibir o trabalho de jornalistas no país. ‘Ao agir desta forma a Igreja Universal não respeita os princípios democráticos que regem este país e, portanto, sua atitude não pode e não deve ficar impune’, disse o texto.
A nota afirma ainda que o Sindicato dos Jornalistas, por meio da regional de Campinas, irá solicitar providências junto à Delegacia Seccional de Campinas. A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campinas, Tereza Dóro, também manifestou indignação com a atitude dos funcionários da Igreja Universal. De acordo com Tereza, igrejas são locais públicos, que devem ter a entrada livre quando estiverem de portas abertas. ‘Houve abuso e uma atitude violenta. Isso não pode acontecer e deve ser denunciado’, disse Tereza.
Para a Associação Nacional de Jornais (ANJ), o ato do pastor e dos seguranças é ‘intolerável’ . ‘A ANJ manifesta, mais uma vez, sua indignação contra a atitude de pessoas que, a qualquer título, pretendam cercear os diretos de ir e vir de um cidadão, do livre exercício da profissão de jornalista e de a sociedade ser devidamente informada’, afirmou o texto.

Laudo

A Prefeitura de Campinas interditou hoje a área da Igreja Universal do Reino de Deus da Avenida João Jorge em que caiu o revestimento de gesso do teto ontem (4).
A administração municipal deu prazo de cinco dias para que engenheiros responsáveis pelo templo façam reparos no local e apresentem um laudo que ateste a estabilidade e segurança do prédio. A queda do revestimento de gesso ocorreu ontem, por volta das 19h30. Na hora, cerca de 200 pessoas assistiam a um culto. Ninguém ficou ferido.
A reportagem da Agência Anhanguera de Notícias entrou em contato hoje (5), por telefone, com a Igreja Universal da Avenida João Jorge. Uma pessoa que se disse responsável pelo templo afirmou que não faria qualquer declaração. Perguntas enviadas por e-mail à assessoria de imprensa da igreja também não foram respondidas até o fechamento desta edição.

Fonte: Cosmo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Família Obama ainda busca igreja para frequentar

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, seguem buscando uma igreja para ir com regularidade em Washington, afirmou a Casa Branca.Em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que os Obama chegaram a visitar algumas igrejas no período da posse presidencial, em 20 de janeiro.
No entanto, o porta-voz lembrou que o presidente e sua mulher gostariam de ter um pouco mais de tempo para decidir sobre o assunto. Ao contrário de seu antecessor, George W. Bush, que ia com regularidade orar aos domingos, desde que tomou posse Obama ainda não foi a uma igreja.Obama, segundo Gibbs, sente falta de uma igreja para ir com regularidade.
O porta-voz disse ainda que, levando em conta os problemas econômicos do país, Obama provavelmente ore, embora não seja em uma igreja.
Fonte: G1

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Saxofonista comemora dez anos de carreira gravando DVD ao Vivo na Via Funchal

André Paganelli In Concert Amigos
Saxofonista comemora dez anos de carreira gravando DVD ao Vivo na Via Funchal
Considerado um dos nomes mais prestigiados do meio gospel nacional, o saxofonista André Paganelli completa dez anos de carreira e, para comemorar a data, o músico gravará no dia 13 de maio seu primeiro DVD ao vivo – André Paganelli In Concert Amigos.
O evento será realizado na Via Funchal, uma das principais casas de espetáculos de São Paulo, e terá em palco - além de André - cerca de 20 músicos formado por sua banda, back-vocals, metais e cordas. Para abrilhantar ainda mais o evento, o show contará também com a participação especial de grandes artistas como: Adhemar de Campos, Paulo Cesar Baruk, Robson Nascimento e Jeanne Mascarenhas e a companhia de dança Vivan Lazzerini.
Aberto ao público, os valores dos ingressos adquiridos são: Platéia VIP R$ 110,00; Platéia 1 R$ 90,00; Platéia 2 R$ 80,00; Platéia 3 R$70,00; Platéia Lateral R$ 50,00; Mezanino Central R$ 90,00; Mezanino Lateral R$ 80,00; Camarote R$ 110,00.
Conhecido perante o seu público como o Kenny G brasileiro, a atuação de Paganelli tem marcado a trajetória da música instrumental brasileira chegando à marca de mais de 200 mil cópias vendidas. Em seu currículo o saxofonista acumula 12 CDs lançados, sendo 10 álbuns inéditos e duas coletâneas, além de participação em diversos álbuns de cantores e bandas consagradas. Em 10 anos de carreira, já realizou turnês para várias cidades no Brasil, Estados Unidos, Suíça, Inglaterra, Portugal, Itália, Espanha, França e Israel.
Músico refinado de alta performance em espetáculos, em 2001 foi protagonista do show “Paganelli In Concert” . O evento realizado no Olympia foi prestigiado por mais de 2000 pessoas alavancando a carreira do artista de forma significativa.
O saxofonista tem como formação musical e estilo a influência direta do smooth jazz norte-americano, com saxofones alto e soprano, trazendo em seus solos interpretações suaves e marcantes, característica relevante para o segmento.
Para mais informações sobre o evento acesse:
www.andrepaganelli.com.br/viafunchal

SERVIÇO:
André Paganelli In Concert Amigos
Data: 13/05/2009
Horário: 20h30
Local: Via Funchal - Rua Funchal, 65 – São Paulo – SP
Os ingressos poderão ser adquiridos nas bilheterias da Via Funchal
Informações: (11) 3872-3744 / 2409-5370 ou
contato@andrepaganelli.com.br
Assessoria de Imprensa: (11) 7527-5730 com Pollyanna Mattos – mattos.pollyanna@gmail.com

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