quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OMG News: Dilma ganha Bíblia e discursa em evento da Assembleia de Deus, igreja de Marina Silva


Possível candidata do PT à Presidência da República, a ministra-chefe Dilma Rousseff (Casa Civil) participou na noite desta segunda-feira (5) de um evento na Assembleia de Deus, maior denominação evangélica do país.

A igreja, da qual a senadora e possível candidata do PV ao Palácio do Planalto, Marina Silva (AC), é membro, defendeu em 2002 a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento celebrou os 75 anos do pastor e presidente da Assembleia de Deus no bairro do Belenzinho, zona leste de SP, José Wellington Bezerra da Costa.

Durante o evento, Dilma, que tem formação católica e militou em grupos de extrema esquerda no combate ao regime militar (1964-1985), ganhou uma Bíblia de presente, repetiu dados sobre o governo Lula e foi constrangida pelo deputado Takayama (PSC-PR), que pediu que a petista "coloque Deus na sua vida". "Esse é o pedido que está entalado na garganta de cada uma dessas pessoas", afirmou.

Em seu discurso, Dilma agradeceu as "palavras gentis" de Takayama e afirmou que o governo Lula promove a fé e valores morais que ajudaram 30 milhões de brasileiros a ascender socialmente nos últimos anos. "Precisamos de exemplos como o pastor e sua família", disse Dilma. A ministra pediu orações porque considera que até agora as melhorias são poucas e ainda há muito por fazer no país.

Proximidade com evangélicos

Nas eleições presidenciais de 2002, a Assembleia de Deus - que diz ter entre 20 milhões e 23 milhões de fiéis - apoiou a candidatura de Anthony Garotinho, então no PSB, ao Palácio do Planalto. No segundo turno, depois de o ex-governador fluminense aderir à campanha de Lula, a igreja se aproximou do petista.

Em 2006, quando Garotinho e Lula estavam rompidos, o ex-governador pediu aos fiéis que votassem em Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno.

Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, Garotinho esteve no evento e se sentou longe de Dilma, que estava acompanhada do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do presidente do PT de SP, Edinho Silva.

Fonte: UOL

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