Não há necessidade de se revelar. Manter-se no armário neste momento, sem dúvida é a melhor política para o famoso “kit gay”. Entre o sacro e o profano, a presidente Dilma buscou se aproximar daqueles que podem lhe abençoar, distanciando-se daqueles que, em tese, podem lhe impingir um slogan nada aceitável.
O kit gay veio na pior hora possível. No momento em que vemos alunos do ensino fundamental escrevendo “concerteza”, “centindo” e “eis-namorado”, definitivamente, e sem rodeios, não dá para avançar nos ensinos sobre as obras eróticas preparadas pelos ministério da Educação e Saúde. Aliás, a saúde da educação está mal.
Não há como ser diferente. Ou seja, o assunto sexualidade, orientação sexual, ser gay, não ser gay e coisas do gênero, vão mesmo passar pelo crivo da sacristia. Padres e pastores, diferentes de educadores, buscam uma educação que junte útil ao agradável. Colocar beijo lésbico em material de educação é coisa para enlouquecer mesmo. Não vai longe e os defensores do “kit gay” vão adotar o canal 42 da Net, depois das 23 horas, para uma nova modalidade de telecurso.
SEM LEIS
Aliás, já passou da hora de alguém dizer que criar leis específicas para homossexuais, sem trocadilhos, beira à heterofobia.Não demora muito e os ativistas gays vão obrigar a todos a usar o arco íris como símbolo.Ou seja, seremos obrigados a ser gays..
Tudo caminha para uma guerra erótica entre “homos” e “héteros”. Qual a razão para legislação específica para homossexuais? São todos seres humanos. O homossexual masculino ou feminino, em momento algum perde seus direitos de cidadão brasileiro. Quando se faz distinção de homo e hetero, em termos de direitos, o Estado comete um grave erro e viola preceitos legais. Homos e héteros, cada qual com suas preferências, até que provem o contrário, continuam sendo humanos, cidadãos. E olhe que tem muito hetero como trejeitos de homo e vice-versa também.
Nem as mulheres, vítimas de discriminação por longo tempo da história da humanidade, mesmo com lutas e protestos, ainda não conseguiram valer todos os seus direitos. Sendo assim, não vejo razão para o desespero de gays e lésbicas em defesa de tais direitos. A mulher merece ser vista primeiro. Os direitos da mulher precisam ser garantidos, antes de partirmos para uma discussão imbecil sobre o direito de por pênis ou vagina. Observo, antes que seja chamado de homofóbico, que, defendo que todos têm o direito de manifestar e exercer seus direitos, suas vontades, suas opções, sua s escolhas. Mas, de forma alguma, os homossexuais merecem preferência na fila dos direitos, pois são homens e mulheres como os demais. Homossexual não é espécie.
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Fonte: Blog Movimento Gospel
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