terça-feira, 31 de maio de 2016

Delação: Lula sabia que mensalão era propina, diz Corrêa

A delação premiada de Pedro Corrêa confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobras e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Lula. As informações são do jornal ‘O Estado de S. Paulo’.

“Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era ‘caixa dois’ de eleição, mas sim propina arrecadada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional”, disse Corrêa.

O trecho é parte do “Anexo 4″ da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre “suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção”. Nele, há um item específico sobre o mensalão. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.

Pedro Corrêa relata reuniões em que participava do Conselho Político criado pelo ex-presidente, “nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada”. Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros “se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes”. “Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras”, relata Corrêa.

Conforme revelou ‘Veja’ nesta semana, segundo Corrêa, o ex-presidente gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobras – da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e partidos. Trata-se do relato mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Renan e PC Farias

Pedro Corrêa (PP-PE) também afirmou em sua delação premiada que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez “campanhas eleitorais com recursos arrecadados por PC Farias” – em referência a Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor (PTC-AL).

“Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias”, registra o Anexo 51, um resumo da delação de Corrêa fechada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre Renan Calheiros. O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversário do ex-presidente, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. Durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar “um governo paralelo” no Palácio do Planalto.

Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.

Segundo ‘Veja’ revelou, Corrêa relata em seu acordo de colaboração que Lula determinou que PMDB e PP compartilhassem a propina oriunda de contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras. O delator exemplifica o acerto com os peemedebistas ao relatar uma reunião entre os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa, de Abastecimento, e Nestor Cerveró, da área Internacional, os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá (PMDB-RR), Jader Barbalho (PMDB-PA), o atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores do PMDB no petrolão.

No encontro, à época das eleições de 2006, os caciques do partido cobraram 18 milhões de dólares para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na cúpula da Petrobras; acabaram recebendo 6 milhões de de dólares.

A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversários, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. Durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar “um governo paralelo” no Palácio do Planalto.

Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.

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Fonte: Veja

segunda-feira, 30 de maio de 2016

domingo, 29 de maio de 2016

Dilma Rousseff mentiu


Dilma Rousseff mentiu em sua entrevista à Folha de S. Paulo. E a mentira foi desmascarada por Josias de Souza, no UOL:

“Dilma Rousseff foi inquirida sobre a quantidade de encontros que manteve com Marcelo Odebrecht, presidente da maior construtora do país, preso em Curitiba desde 19 de junho de 2015. ‘Eu não recebi nunca o Marcelo no [Palácio da] Alvorada’, afirmou Dilma. ‘No Planalto, eu não me lembro’.

De acordo com os arquivos eletrônicos do Planalto, consultados pelo blog, Dilma recepcionou o mandachuva da Odebrecht pelo menos quatro vezes desde que virou presidente, duas das quais no Palácio da Alvorada —ambas em 2014, ano da campanha à reeleição”.



Fonte: O Antagonista

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Senado só discutirá impeachment de Dilma em agosto, prevê relator

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), responsável por elaborar parecer sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, prevê que o Plenário do Senado discuta e vote nos dias 1º e 2 de agosto o juízo de pronúncia contra a petista. O juízo de pronúncia é a etapa do processo de impedimento que reúne provas sobre o crime de responsabilidade contra a presidente afastada e abre caminho para o agendamento do julgamento final do impeachment. Senadores articulam para que a análise definitiva do mérito do impeachment, situação em que Dilma deve ficar inelegível por oito anos, ocorra ainda em agosto.

Pelo cronograma proposto pelo relator, e que pode ainda sofrer alterações porque será debatido entre os parlamentares na próxima semana, a partir de quarta-feira, dia 1º de junho, quando Dilma deverá apresentar sua defesa, será elaborado um parecer sobre as provas da nova fase do impeachment e, com isso, é aberto prazo de duas semanas para que defesa e acusação juntem documentos, indiquem testemunhas e peçam possíveis perícias.

Esta etapa entre os dias 6 e 17 de junho é crucial porque é quando a defesa de Dilma pretende, por exemplo, anexar o recente grampo em que o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) diz ao ex-presidente da Transpetro Sergio Machado que o impeachment da petista poderia conter a “sangria” provocada pela Operação Lava Jato. A avaliação do peemedebista deve ser usada pelos governistas para tentar endossar o discurso de que o impedimento de Dilma seria um “golpe”.

Depois da fase de produção de provas, Anastasia projeta que no dia 20 de junho a presidente afastada Dilma Rousseff poderia ser interrogada, se tiver interesse, ou ser substituída por seu advogado, o ex-ministro José Eduardo Cardozo. O prazo estabelecido no caso de Dilma leva em consideração o que já havia sido definido no impeachment de Fernando Collor, em 1992.

Assim que Dilma se manifestar ainda na comissão processante do impeachment, colegiado comandado pela oposição e no qual a presidente afastada conta com apenas cinco votos, é aberta a fase de alegações finais escritas – 21 de junho a 5 de julho para os denunciantes e 6 de julho e 21 de julho para Dilma. Na sequência, em 25 de julho, o relator Antonio Anastasia fará a leitura do relatório na comissão para encaminhar a pronúncia, o que equivale à sugestão de continuidade de processo, ou a impronúncia. A votação deste relatório no colegiado está prevista para o dia 27 de julho.

Com pronúncia ou impronúncia, comissão é dissolvida e processo, já no plenário do Senado, passa a ser coordenado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

A partir da leitura do parecer da comissão processante no plenário do Senado, prevista para o dia 28 de julho, já pode ser agendada, respeitado prazo mínimo de 48 horas, a votação do juízo de pronúncia em plenário (discussão em 1º de agosto e votação no dia 2).

Depois da pronúncia, os juristas que pediram o impeachment – Miguel Reale Jr, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo – são notificados para apresentar o libelo acusatório. Agendada a data do julgamento final do impeachment, para a consolidação do processo de impedimento são necessários dois terços dos votos do plenário do Senado, ou seja, 54 votos.

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Fonte: Veja

WhatsApp: novo golpe promete versão ‘golden’ do aplicativo

Atenção para mais um golpe no WhatsApp, se você recebeu um misterioso “convite” para participar de uma versão “gold” ou “golden” do aplicativo, que só seria utilizado por celebridades, a mesma é nada mais que um golpe que pode roubar dados do smartphone dos usuários.

Junto com o convite, a pessoa recebe um link — de acordo com a mensagem, que promete que a atualização terá recursos exclusivos, como chamadas em vídeo e a possibilidade de enviar até 100 imagens de uma vez só, você precisa clicar na URL para baixar a versão premium do aplicativo de mensagens. No entanto, ao acessar o link, o usuário acaba baixando vários malwares, arquivos nocivos que conseguem espiar dados de navegação e roubar dados importantes (como senhas de cartão de crédito) das pessoas.

De acordo com o Metro, o texto da mensagem começa com: “Hey, Finally Secret WhatsApp Golden version has been leaked. This version is used only by big celebrities. Now we can use it too!”, dizem (“Ei, finalmente a versão secreta do WhatsApp Dourado vazou! Essa versão só é usada por grandes celebridades. Agora nós podemos usá-la também”, diz a tradução) — por enquanto, a mensagem só foi encontrada em dispositivos que usam o Android.

Se você receber mensagens do tipo, NÃO CLIQUE no link anexado e delete o conteúdo imediatamente. Também vale a pena avisar as pessoas que lhe enviaram o convite de que se trata de um vírus — e que o aparelho delas está distribuindo malware.

Se você viu essa reportagem tarde demais e clicou no link, saiba que é possível remover os arquivos nocivos do aparelho. Para isso, é necessário desligá-lo e reiniciá-lo em modo de segurança (um procedimento que é diferente para cada modelo de celular).

Ao reiniciar o smartphone em modo de segurança, use o gerenciador do dispositivo para encontrar o aplicativo nocivo e removê-lo. O meio mais fácil de identificá-lo é pela data de instalação. Após remover o malware, reinicie o dispositivo normalmente para verificar se o procedimento deu certo.

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Fonte: Veja S.Paulo

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Jean Wyllys é condenado a pagar indenização de R$ 40 mil por post no Facebook

O deputado federal Jean Wyllys foi condenado pela Justiça do Distrito Federal a pagar R$ 40 mil de indenização a uma militante pró-impeachment por publicação que os ironizava no Facebook. 

Ele também foi condenado a pagar multa diária de R$ 5oo caso não retire a foto.

A foto foi tirada em maio do ano passado no momento em que procuradora Beatriz Kicis Torrents de Sordi, que é militante do Movimento Social Foro de Brasília, entregou ao então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um pedido de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff.

A imagem foi publicada pelo deputado com a legenda: "Levanta a mão quem quer receber uma fatia dos 5 milhões" e "E agora? Será que os pretensos guerreiros contra a corrupção repudiarão sua selfie mais famosa?”.

“Em que pese o parlamentar tenha a prerrogativa da imunidade material em seu favor, ao postar na sua rede social a fotografia alterada, com frase pejorativa e ofensiva, há excesso nos limites da sua garantia constitucional, pois a ofensa passou a se dirigir a todos os integrantes da foto, inclusive a autora, e não somente ao Presidente da Câmara dos Deputados. 

Não estão protegidas pelo manto da imunidade material parlamentar as ofensas dirigidas a terceiros que não são congressistas e que não estão comprovadamente envolvidos em esquemas de corrupção, por não se encaixarem no requisito indispensável para essa prerrogativa; qual seja, manifestações associadas ao desempenho do mandato”, diz trecho da decisão da 5ª Turma Cível do TJDFT.

A decisão cabe recurso e a assessoria do deputado já anunciou que vai questionar a decisão.

Fonte: MSN

O pré-sal e o marketing da mentira

“Recentemente descobrimos o pré-sal”, é o que diz campanha publicitária veiculada nas televisões e rádios do Brasil. 

Atribuir ao governo “o descobrimento” da camada do pré-sal é falácia do mais baixo nível. 

A nova fronteira exploratória do petróleo brasileiro é fruto do investimento de mais de quatro décadas e da competência técnica da Petrobrás, reconhecida mundialmente. Nas décadas de 80 e 90, foram perfurados mais de 150 poços no pré-sal brasileiro, com sucesso variável entre 25% e 30%. 

A fantasia criada por um marketing político, engajado na mistificação, atropela a verdade histórica, como demonstraremos. Em um país de memória rala é fundamental desmistificar os assaltantes de feitos que tiveram outros autores. 




Fonte: Alvaro Dias

sábado, 21 de maio de 2016

Após polêmicas, Temer decide recriar o Ministério da Cultura

BRASÍLIA - Depois de diversas críticas, o presidente em exercício Michel Temer decidiu voltar atrás e manter o Ministério da Cultura. O ministro da pasta será Marcelo Calero que, na última quarta-feira, 18, foi anunciado como secretário nacional da Cultura. 

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. Desta forma, a Cultura deixa de ser uma secretaria subordinada ao Ministério da Educação.

"Conversei com o presidente Temer sobre a decisão de recriar o Ministério da Cultura. O compromisso do presidente com a Cultura é pleno. A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira", escreveu Mendonça no microblog Twitter. 

A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Temer de reduzir o número de ministérios quando assumiu interinamente o governo. A decisão sofreu diversas críticas da opinião pública e artistas. Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também sugeriu que o Ministério fosse recriado e se comprometeu ele mesmo com a tarefa, por meio de uma emenda no Congresso Nacional.

Fonte; Estadão

Opa! Acho que ele não entendeu o que é pressão popular. Tá na hora de ir pra rua pessoal. 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Cineasta que liderou protesto de golpistas de esquerda em Cannes está em folha de pagamento do governo federal


Cineasta Kleber Mendonça Filho que protestou contra o atual governo com placas de ordem de golpismo em Cannes é funcionário comissionado do governo federal, nomeado pelo PT, como coordenador do Cinema da Casa do Museu, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. Assim que o Ministério da Cultura se tornou Secretaria, os comissionados foram demitidos e com "raivinha" se vingou do novo governo com esse protesto babaca dos "mamadores de tetas".  Acabou o leitinho.

Vejam a ficha do cargo e o holerite:


Pelo que informa o Portal da Transparência, o cargo comissionado de Kleber nem lhe rende tanta grana, vejam:




quarta-feira, 18 de maio de 2016

José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão em ação da Lava Jato

Ex-ministro foi preso em agosto de 2015 na 17ª etapa da operação. Outras dez pessoas também foram condenadas no mesmo processo

A Justiça Federal condenou, nesta quarta-feira (18), o ex-ministro José Dirceu, a 23 anos e três meses de prisão por crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato. Esta é a primeira condenação dele pela Lava Jato. Cabe recurso. Outras dez pessoas também foram condenadas na mesma ação penal.



LISTA DE CONDENADOS E PENAS

Gerson de Mello Almada - ex-vice-presidente da Engevix - corrupção ativa e lavagem de dinheiro - 15 anos e seis meses de prisão em regime inicial fechado.
Renato de Souza Duque - ex-diretor da Petrobras - corrupção passiva - 10 anos de prisão em regime inicial fechado.
Pedro José Barusco Filho - ex-gerente da Petrobras - corrupção passiva. Pena de 9 anos de prisão em regime inicial fechado. A condenação foi suspensa por conta do acordo de delação premiada, que tem pena máxima estipulada em 15 anos. Barusco já foi condenado em outra ação.
João Vaccari Neto - ex-tesoureiro do PT - corrupção passiva - 9 anos de prisão, regime inicial fechado.
Milton Pascowitch - operador - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 20 anos e dez meses de reclusão. Como tem acordo de delação, ele vai ficar em prisão domiciliar até 21 de maio, com tornozeleira. Depois, até 21 de maio de 2017, deve cumprir regime semi-aberto diferenciado (prisão  com  recolhimento  domiciliar  nos  finais  de  semana  e  durante  a  noite,  com tornozeleira  eletrônica).
José Adolfo Pascowitch - irmão de Pascowitch - corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 19 anos de prisão. Ele também tem acordo de delação e deve cumprir regime aberto diferenciado.
José Dirceu de Oliveira e Silva - ex-ministro - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 23 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado.
Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura - lobista - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa -16 anos e dois meses de prisão em regime inicial fechado.
Luiz Eduardo de Oliveira e Silva - irmão de Dirceu - lavagem de dinheiro e organização criminosa - 8 anos e nove meses de prisão, regime inicial fechado.
Júlio Cesar dos Santos - ex-sócio da JD Consultoria - lavagem de dinheiro e organização criminosa - 8 anos de prisão, regime inicial fechado.
Roberto Marques – ex-assessor de Dirceu - organização criminosa - 3 anos e seis meses de prisão em regime inicial aberto.

Fonte: G1

Barroso diz que colocar grampo em gabinete no STF é fato 'gravíssimo'

Renan Ramalho
Do G1, em Brasília

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou considerar "gravíssimo" o fato de alguém ter instalado em seu gabinete uma escuta ambiental, dispositivo que grava áudio em determinado local. A existência do grampo, encontrado no último dia 11 de abril, foi confirmada nesta terça (17) pela assessoria do STF.
"Do ponto de vista institucional, é gravíssimo alguém ter a ousadia de colocar um grampo num gabinete do ministro do Supremo. É uma desfaçatez absoluta. Do ponto de vista pessoal, estou totalmente tranquilo e confortável. Aqui recebo em audiência e converso com meus assessores sobre os processos", afirmou.

"A gravidade é alguém saber por antecipação o que eventualmente estou pensando em fazer num processo. Mas fora isso, aqui é um espaço totalmente republicano, de modo que não há risco de ter aparecido qualquer coisa errada", completou em seguida.

O aparelho foi encontrado numa varredura de rotina por seguranças do STF e estava desativada. Não há informações sobre quem instalou o aparelho ou quando, nem se conversas do ministro ou de sua equipe foram interceptadas.

No início da tarde, a assessoria do STF informou que o caso não seria investigado. No início da noite, porém, afirmou que já está em curso uma “investigação preliminar”, sem participação de outros órgãos, como a Polícia Federal.

O gravador é menor que uma caixa de fósforo e estava acoplado numa caixa de telefone posicionada abaixo da mesa do ministro. Em conversa com jornalistas, Barroso disse não ver maiores riscos de ter ocorrido vazamento de informações em processos sigilosos ou delicados que tramitam na Corte, pois costuma preparar os votos em casa.
Servidores do gabinete não têm ideia de quando o aparelho foi colocado no local. Barroso passou a despachar no gabinete em junho de 2013, quando tomou posse na Corte. Na época, fez uma reforma grande no local.

Antes de Barroso, quem ocupava o gabinete era o ministro aposentado Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão. Ele deixou o local de trabalho em novembro de 2012, quando assumiu a presidência do STF, cujo gabinete se situa no prédio principal do STF.

Recentemente, entre os casos mais importantes da Corte, o ministro relatou ação que definiu o rito do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Outro caso
Esta não é a primeira vez que surgem indícios de espionagem no STF. Em 2008, uma reportagem da revista “Veja” revelou uma conversa telefônica entre o então presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, e o ex-senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
A suspeita era de que o grampo teria sido repassado por um servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao governo. Na época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o afastamento provisório de toda a cúpula da Abin. Lula disse, na ocasião, que o afastamento ocorreu para que houvesse transparência nas investigações sobre grampos ilegais.
Em depoimento à PF, Mendes afirmou que teve acesso apenas ao texto do diálogo, confirmando que a conversa com o senador de fato ocorreu. A gravação em áudio, porém, nunca apareceu. O ministro também disse suspeitar que teve uma conversa gravada com o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, durante a Operação Navalha, que investigou corrupção envolvendo a empreiteira Gautama.

Senado quer definir impeachment de Dilma até setembro; entenda

Senado quer vincular o calendário do processo ao tempo de mandato de Ricardo Lewandowski como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a expectativa é de realizar o julgamento final de Dilma Rousseff até 10 de setembro, data em que Lewandowski passará o comando da Corte para a ministra Cármen Lúcia. O prazo agrada também por permitir a conclusão antes das eleições municipais de outubro. Com a admissibilidade aprovada na quinta-feira passada, Dilma está afastada do cargo até novembro.

Os senadores acreditam que seria melhor ter o mesmo ministro no comando do processo para evitar que haja qualquer contradição de posicionamentos sobre a direção dos trabalhos. Ressaltam que Lewandowski acompanha o caso desde o início, tendo socorrido tanto deputados quanto senadores diante de questionamentos. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já teve alguns encontros com ele desde abril. Nesta terça-feira (17) haverá nova reunião no Supremo com o presidente da comissão especial, Raimundo Lira (PMDB-PB), e o relator, Antonio Anatasia (PSDB-MG), para tratar dos próximos passos do processo.

Os parlamentares avaliam que o atual presidente da Corte é mais afeito ao meio político do que sua sucessora. Apesar de ter sua origem vinculada ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lewandowski é respeitado pela oposição e já prometeu aos senadores que terá uma atuação “equidistante” no processo.

Na reunião desta terça-feira, a ideia é elaborar um plano de trabalho para essa fase de produção de provas e colocá-lo em votação no dia 24. Serão juntados aos autos documentos que as duas partes considerarem necessários, tomados depoimentos, entre outras ações de investigação. A fase será concluída com nova votação no plenário para a pronúncia, na qual mais uma vez é necessário apenas maioria simples.

Superada essa fase, o processo chegaria ao julgamento propriamente dito, quando serão necessários os 54 votos para afastar Dilma em definitivo. Para os senadores dos dois lados, porém, o fato de a marca já ter sido superada na admissibilidade, quando houve 55 votos, faz com que sejam pequenas as chances de uma reviravolta.

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Fonte: O Globo e verdade gospel

terça-feira, 17 de maio de 2016

PT não inventou corrupção na Petrobrás, mas sistematizou atuação partidária, diz Delcídio


Delcídio participou do programa Roda Viva na TV Cultura e respondeu a todos os questionamentos feito pelos jornalistas presentes. Veja o resumo na matéria.

SÃO PAULO - O senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) disse que o PT "não inventou a corrupção na Petrobras". Delcídio, que atuou durante décadas no setor energético, afirmou contudo que, com o Partido dos Trabalhadores, houve uma "sistematização" da atuação partidária para operar desvios na Petrobras e em outras estatais.

"Realmente, esse processo foi num crescendo. Qual a diferença (em relação a governos anteriores)? Começou a haver uma espécie de atuação sistêmica nas diretorias e atuação partidária muito mais ampla, concatenada, com participação das principais lideranças partidárias que compunham a base do governo Lula e Dilma. Deu no que deu", afirmou o senador cassado.

Segundo Delcídio, desde o governo FHC, Itamar e anteriores, havia corrupção nas estatais, mas não de forma tão sistematizada. Para explicar, ele relata que governos anteriores ao PT não chegavam ao "detalhe" de indicar gerentes e chefes de departamento ligados a partido. "O diretor ajustava sua equipe, não tinha isso de colocar em todos os espaços alguém ligado a partido".

Lula e Dilma sabiam. Questionado se corroborava a afirmação de que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção, Delcídio repetiu que sim. Para o ex-senador, a argumentação de que Lula não sabia dos desvios ou que Dilma recebeu um parecer "falho" para decidir sobre o investimento na refinaria de Pasadena é assumir que as pessoas são "idiotas". "Tenha paciência, é achar que todo mundo é ignorante, idiota. A Petrobras sempre foi do presidente."

Presidente do Conselho da Petrobras, à época da aquisição de Pasadena, Dilma alegou ter recebido um parecer falho da diretoria Internacional para chancelar o negócio. Segundo o Tribunal de Contas da União, a compra da refinaria rendeu um prejuízo de quase US$ 800 milhões à Petrobras. "Nas estatais, especialmente na Petrobras, não há a possibilidade de você levar um processo (parecer) incompleto pra diretoria, pro conselho de administração", afirmou Delcídio ao citar todas as instâncias internas da companhia pelas quais passam esse tipo de documento. Questionado se a então presidente da República mentiu sobre o caso, Delcídio respondeu afirmativamente. "Absolutamente, ela não assumiu a responsabilidade que era dela."

Delcídio repetiu também a alegação que, sob comando direto de Dilma, negociou a indicação de Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em troca da decisão favorável a liberação da prisão de empreiteiros implicados na Lava Jato. Segundo o ex-senador, ele cobrou em conversa com Navarro, no térreo do Palácio do Planalto, em uma "salinha", que ele cumprisse o compromisso de liberar determinadas pessoas que estavam presas em Curitiba. "Ele disse: Sei muito bem da minha tarefa. Eu fui chamado na época de mentiroso, mas o tempo é o juiz das coisas. O Marcelo Odebrecht, em delação agora, confirmou essa história."

Sobre Lula, Delcídio repetiu que o petista pediu que ele solucionasse o "problema" com Nestor Cerveró - que estava preso e com suspeita que fecharia acordo de delação. "Ele (Lula) me disse: precisamos resolver essa questão."

Aécio e PMDB. Apesar de confirmar a informação de que o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, teria envolvimento nos desvios de Furnas, Delcídio Amaral evitou frisar a suposta culpa do tucano. Disse apenas que, com a evolução da Lava Jato, a questão vai se esclarecer, pois Furnas é a "joia da Coroa" - empresa com atuação no setor energético do Sudeste, a região mais valorizada do País - e há muita informação já nas investigações sobre desvios envolvendo ela. "Não está tão difícil rastrear de onde vem, pra onde vai e quem recebe. As evidências e o histórico de Furnas são inapeláveis."

A respeito do PMDB, Delcídio disse que o partido teve uma "posição proeminente" nos desvios em estatais. "Isso vai aparecer nitidamente", disse ao citar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - a quem chamou de 'cangaceiro', o senador licenciado e agora ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR) e o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Assista os melhores momentos do programa.



Fonte: Estadão
Por Ana Fernandes

segunda-feira, 16 de maio de 2016

THOUSAND FOOT KRUTCH LANÇA VÍDEO CLIPE

A banda Thousand Foot Kruth lançará, no mês de junho, seu novo trabalho. Exhale, como o nome sugere, vai pela direção do anterior trabalho do grupo, Oxygen: Inhale. O single da obra, "Running With Giants", foi liberado, também em videoclipe. 

Faixas 
1. Running with Giants 
2. Incomplete 
3. Give Up the Ghost 
4. A Different Kind of Dynamite 
5. The River 
6. Push 
7. Off the Rails 
8. Adrenaline 
9. Lifeline 
10. Can´t Stop This 
11. Born Again 
12. Honest 

Thousand Foot Krutch (ou TFK) é uma banda canadense de metal cristão.

Assista o ultimo trabalho da banda; Running With Giants (Lyric Video)

PGR não tem mais dúvidas: Lula agiu contra a Lava Jato

Em sua última aparição pública, na manhã de quinta-feira (5), Lula estava abatido. Cabelos desgrenhados, cabisbaixo, olhar vacilante, entristecido. Havia motivos mais que suficientes para justificar o comportamento distante. Afinal, Dilma Rousseff, a sucessora escolhida por ele para dar sequência ao projeto de poder petista, estava sendo apeada do cargo. O fracasso dela era o fracasso dele. Isso certamente fragilizou o ex-presidente, mas não só.

Há dois anos, Lula vê sua biografia ser destruída capítulo a capítulo. Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime.

‘Veja’ teve acesso a documentos que embasam uma denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente. São mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos que mostram, segundo os investigadores, a participação de Lula numa ousada trama para subornar uma testemunha e, com isso, tentar impedir o depoimento dela, que iria envolver a ele, a presidente Dilma e outros petistas no escândalo de corrupção na Petrobras. Se comprovada a acusação, o ex-presidente terá cometido crime de obstrução da Justiça, que prevê uma pena de até oito anos de prisão. Além disso, Lula é acusado de integrar uma organização criminosa. Há dois meses, para proteger o ex-presidente de um pedido de prisão que estava nas mãos do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, a presidente Dilma nomeou Lula ministro de Estado, o que lhe garantiu foro privilegiado. Na semana passada, exonerado do governo, a proteção acabou.

Há várias investigações sobre o ex-­presidente. De tráfico de influência a lavagem de dinheiro. Em todas elas, apesar das sólidas evidências, os investigadores ainda estão em busca de provas. Como Al Capone, o mafioso que sucumbiu à Justiça por um deslize no imposto de renda, Lula pode ser apanhado por um crime menor. Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava Jato, o procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão. Diz o procurador-geral: “Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (…), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa”.

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Fonte: Veja



Cunha diz que Dilma lhe ofereceu ajuda para enfrentar o STF

Desde que foi afastado do cargo de presidente da Câmara, em 5 de maio, Eduardo Cunha manteve-se longe dos holofotes e agora, em sua primeira entrevista à imprensa, revelou que Dilma teria oferecido ajuda para ele enfrentar o Supremo Tribunal Federal (STF).

À ‘Folha de S. Paulo’ deste domingo (15), Cunha afirmou que Dilma teria dito que tinha cinco ministros do Supremo que poderiam ajudá-lo.

“A presidente, no dia em que estive com ela, em 1º setembro, fui para uma audiência que ela convocou para falar de medidas e sei lá o quê. Ela disse que tinha cinco ministros para poder me ajudar… Ela não disse os nomes nem ajudar no quê. Eu simplesmente ignorei”, disse Cunha à ‘Folha de S. Paulo’.

Cunha ainda afirmou ao jornal que não se considera o capitão do golpe, como é chamado pela presidente. Segundo ele, a decisão de aceitar o pedido de impeachment foi técnica.

“Eu tive 53 pedidos de impeachment… Dos 53, eu rejeitei 41, aprovei 1 e ainda deixei 12 que não foram decididos. Se eu fosse capitão do golpe já teria tido impeachment muito tempo atrás. Eu rejeitei o conceito de que o mandato anterior contaminava o atual. Não entrei no mérito da corrupção. Ela promoveu despesas sem autorização do Poder Legislativo. Foi técnico”, afirmou Cunha à ‘Folha de S. Paulo’.

Acusações

Eduardo Cunha enfrenta uma série de acusações investigadas pela Operação Lava Jato. Embora negue todas as acusações, a procuradoria geral da república (PGR) comprovou que Cunha possui algumas contas bancárias na Suíça.

O peemedebista é suspeito de participar do esquema de corrupção da Petrobras e em diversas delações da Operação Lava Jato teve seu nome citado por presos.

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Fonte: Exame

Encontro entre Aécio Neves e Gilmar Mendes irrita Rodrigo Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não gostou nada do encontro de mais de uma hora entre o senador Aécio Neves e Gilmar Mendes, no gabinete do ministro, na véspera de ele suspender o inquérito contra o senador tucano.

Segundo nota da coluna Radar de ‘Veja’, em documento que enviará ao Supremo Tribunal Federal, Janot será duro. Dirá que o inquérito não pode ser arquivado e que Aécio precisa, sim, ser investigado pela acusação de propina em Furnas.

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Fonte: Veja

Espelhado no Brasil, povo da Venezuela vai às ruas por saída de Maduro

A semana foi marcante na Venezuela.

A quarta-feira (11), dia em que o senado brasileiro reuniu-se para votar a admissibilidade do impeachment e o consequente afastamento da presidente Dilma Rousseff, foi inspiradora para o povo venezuelano.

Uma multidão foi às ruas para protestar contra Nicolás Maduro.

O povo venezuelano quer a contagem imediata das assinaturas que foram entregues ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) pedindo a convocação de referendo para revogar o mandato do atual presidente.

O manifesto aconteceu em inúmeras cidades de todos os estados da Venezuela.
A oposição acusa o CNE de estar aliado ao governo, fazendo gestões para evitar o referendo.

Entretanto, com o notável crescimento de apoio popular, a oposição acredita que inevitavelmente até o final deste ano o referendo seja realizado.

Pesquisas demonstram que mais de 70 por cento da população quer a saída de Nícolas Maduro e os acontecimentos no Brasil, redobraram a força do povo venezuelano.

Fonte: Jornal da Cidade On Line

Ex-BBB é preso durante operação da Polícia Civil no Paraná

Apesar de Ana Paula (Olha ela) ser reconhecida como uma "louca" pelos espectadores em geral, conseguiu enxergar o "canalha" dentro do caráter do "filosofo" Laércio Moura.

(Foto: Reprodução)
O ex-BBB Laércio de Moura foi preso durante uma operação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) na manhã desta segunda-feira (16), na casa dele, em Curitiba. O mandado expedido contra o Laércio é preventivo, ou seja, ele não tem prazo  para deixar a carceragem.

Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de praticar o crime de estupro de vulnerável e de fornecer bebidas alcoólicas para menores de idade. A defesa de Laércio não comentou o fato.

Pelo visto a produção do BBB não está nem aí com as suas escolhas, que já teve outros "tipos" como esse. 

Fonte: G1

sábado, 14 de maio de 2016

Mais eficiência: governo Temer quer pente-fino nas estatais; saiba mais!

Uma das missões dadas pelo presidente em exercício Michel Temer à nova equipe econômica é passar um pente-fino nas empresas estatais, alvo de tantas notícias negativas nos últimos anos. A ideia é corrigir os excessos do passado, impor uma gestão mais bem avaliada pelo mercado financeiro e aumentar o grau de eficiência das empresas. O novo governo planeja não apenas substituir nomes, mas fazer uma devassa nos contratos das empresas, a fim de cortar as despesas e aumentar a confiança.

Isso não significa que as estatais não continuarão aparelhadas. Se, antes, seu comando era dividido entre PT, PMDB e PP, com a saída dos petistas, os políticos dos dois últimos partidos continuarão a fatiar as empresas. O peemedebista Eliseu Padilha deve coordenar essa movimentação e orientar a renegociação dos contratos de cada uma das estatais.A troca nos comandos da Petrobras e do Banco do Brasil deve ficar para um segundo momento no governo Michel Temer. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vai participar da escolha dos substitutos de Aldemir Bendine (Petrobras) e Alexandre Abreu (BB), mas isso será feito com calma, para não criar turbulências no mercado financeiro, afirmaram interlocutores.Alguns nomes que foram ventilados para a Petrobras, no entanto, já foram descartados. Um deles é do consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Segundo interlocutores de Temer, ele não poderia comandar a estatal por ter atuado como consultor de empresas estrangeiras no setor de petróleo e gás. Outro nome que tem circulado como cotado para a Petrobras é o do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), Jorge Camargo.

Uma das preocupações do novo governo é que o presidente da Petrobras seja um nome amigável aos petroleiros e não tenha atuado em favor de concorrentes estrangeiros. As associações de funcionários da Petrobras são organizadas e têm um viés estatista. Por isso, a ideia é não criar tensões nas relações com o grupo.

Além disso, será mais fácil aproximar-se de Bendine do que tirar o executivo do comando da petrolífera de uma vez. Uma recente mudança no estatuto da Petrobras prevê que, mesmo que seja desligado da presidência pelo controlador (ou seja, o governo federal), Bendine ficaria no conselho diretor. Para tirá-lo de lá, seria necessária sua renúncia, ou uma assembleia para reformar novamente as regras da empresa, o que poderia gerar mais solavancos na petrolífera. E isso não interessa ao governo Temer.

De acordo com interlocutores próximos de Bendine, ele ainda não foi procurado pelo presidente interino nem por emissários deste. O presidente da Petrobras teria dito que não dará o primeiro passo, por considerar deselegante.

Com relação a uma possível ânsia de privatização de partes da empresa, a avaliação é que seria impossível fazer algo além do que já consta no plano de desinvestimento de US$ 14 bilhões este ano, por causa da situação do mercado internacional. Esse cenário só mudaria se o mercado se tornasse comprador e surgissem boas oportunidades.

A maior preocupação é com a Caixa Econômica Federal, que será presidida pelo ex-ministro da Integração Nacional e das Cidades Gilberto Occhi. Segundo uma fonte próxima a Temer, uma decisão já tomada é que, à exceção do presidente da instituição, todos os vice-presidentes da Caixa terão de ser funcionários de carreira. Até então, eram permitidas indicações políticas. A equipe de Temer quer levantar qual o real custo para a instituição dos programas do governo federal. Como o banco foi o principal palco das pedaladas fiscais, o possível novo governo quer uma devassa nas contas da instituição.

De acordo com o novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, o governo Temer está discutindo uma política de fortalecimento das empresas estatais e das agências reguladoras.

“A ideia é implantar critérios de governança e meritocracia nos quadros dessas instituições”, afirmou Jucá.

O economista José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV, chama atenção para o fato de a recessão trazer dificuldades de caixa para a grande maioria das empresas do país, e não apenas às estatais. Para ele, é preciso “apagar o incêndio”, com um plano de estabilização da economia e, depois, montar um plano de reestruturação, para retomar o crescimento. Mas ele acredita num cenário melhor para as estatais no novo governo:

“No caso da Petrobras, em particular, se garantir que será gerida de forma profissional e segundo a governança de mercado, se for assegurada a liberdade de preços de combustíveis e se garantir que os erros da Lava Jato não se repetirão, eu acho que o governo poderia, inclusive, até se oferecer para comprar em mercado ações da empresa, pelos atuais baixos preços. Se ele cumprir o que aqui eu relaciono, o valor das ações da empresa subirá rapidamente, e o governo pode revendê-las depois e ganhar mais dinheiro com isso do que arrecadando um imposto tão ruim para a economia como a CPMF”.

Um aporte do governo para aliviar o caixa e, sobretudo, o endividamento das principais estatais poderia ocorrer, afirmam especialistas em contas públicas. O inevitável nesse caminho é o aumento da dívida pública.

Economista e um dos criadores do Plano Real, Edmar Bacha acredita que, dificilmente, o governo conseguirá evitar um aporte para salvar as empresas estatais. Esse movimento, no entanto, deve ser acompanhado, segundo ele, por uma ampla reestruturação das companhias. Ele cita a Petrobras como exemplo de uma empresa que precisará de recursos do governo.

“As estatais estão todas quebradas, e o governo provavelmente terá que fazer um aporte. Mas não é possível manter a mesma estrutura. É preciso uma solução múltipla, que inclua uma reestruturação das estatais e dos setores em que atuam. É preciso aporte, mas também redefinir as empresas, reestruturar dívidas, refazer tudo”, defendeu Bacha.

Segundo o economista, o custo fiscal pode ser reduzido de acordo com as condições estabelecidas no apoio à estatal. Ele lembra que é possível, por exemplo, condicionar o aporte ao compromisso de venda de ativos no futuro.

Para o economista Raul Velloso, a prioridade para o aporte seria das companhias cujos preços foram controlados pelo governo, principalmente Petrobras e Eletrobras.

“Os preços fora da realidade criaram buracos grandes, e as companhias precisaram se endividar. Já houve alguma correção de preços com o (Joaquim) Levy. Mas o principal problema das estatais veio pelo aumento do endividamento”.

Haveria duas vias paralelas para melhorar o caixa das estatais, ressalta Velloso. Uma pela venda de ativos; a outra, com recursos do governo: “O governo não tem dinheiro para isso. Mas pode emitir moeda e botar lá. Vai aumentar a dívida pública de qualquer maneira. Isso tem de ser feito num momento de credibilidade. Agora, por exemplo, é momento de fazer”.

Já a economista Margarida Gutierrez, especialista em contas públicas da UFRJ, acredita que o socorro do governo às estatais não poderia ser feito de imediato:”O aumento da dívida pública é um problema. E será preciso ver como a sociedade vai reagir a isso. Se for bem conversado, de forma transparente, pode ser um farol. Vai depender da relação do novo governo com o Congresso. O ajuste fiscal é a agenda mãe. Após garantir as primeiras reformas, ter um projeto fiscal encaminhado, terá apoio para investir nas estatais”.Já o ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso é contra qualquer resgate de estatais pelo governo. Na sua avaliação, há excesso de empresas governamentais no país, e estas devem aprender a sobreviver sozinhas. Ele afirma que o país tem hoje 303 entidades descentralizadas — empresas estatais e autarquias, por exemplo —, enquanto nos Estados Unidos há 62.

“O governo deveria deixar as estatais se virarem. Tem tantas… Se algumas morrerem, será um benefício para o país”, afirmou.

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Fonte: O Globo

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